Aula prática 2: Coleta e
manejo de material biológico e Biossegurança
Biossegurança
Antes de realizarmos
qualquer atividade que envolva a coleta e o manejo de material biológico, é
necessário termos conhecimento das práticas de biossegurança. A biossegurança é
um conjunto de procedimentos que tem por objetivo eliminar ou minimizar os
riscos inerentes durante o trabalho com a coleta e manejo de materiais
biológicos. Dentre os procedimentos necessários para a segurança dos
profissionais que trabalham com esse tipo de material estão:
·
Lavagem
das mãos (bloqueio da transmissão de germes)
·
Cuidado
com a manipulação de instrumentos e materiais – materiais sujos com sangue,
fluidos corporais secreções e excreções devem ser manipulados de forma
cuidadosa para prevenir a contaminação.
·
Cuidado
com a manipulação e descarte de materiais cortantes e de punção (instrumentos
pérfuro-cortantes) – o descarte desses materiais deve ser feito de forma adequada
em caixas apropriadas para esse tipo de material.
·
Equipamento
de proteção individual (EPI) – luvas (prevenção contra a contaminação),
máscaras, óculos de proteção, jaleco (prevenção contra contaminação), calçado
fechado.
Referências:
OPPERMANN, Carla Maria
e PIRES, Lia Capsi. Manual de
biossegurança para serviços de saúde – Porto Alegre: PMPA/SMS/CGVS, 2003.
UNESP. Manual de Biossegurança. Laboratório de
hemoglobinas e genética das doenças hematológicas.
Aula prática no
laboratório: Tipagem Sanguínea
Após a aula teórica, nos encaminhamos para o laboratório.
Conforme as normas de biossegurança, estávamos vestindo jaleco, usando calçados
fechados e usando luvas. Ao entrarmos no laboratório, fomos instruídos sobre o
descarte dos materiais utilizados e também fomos apresentados à alguns
equipamentos do laboratório, tais como: o banho-maria, o multianalisador, a
centrífuga, a vidraria etc. Devido ao trabalho com material biológico, a
temperatura do laboratório estava bem baixa.
Fizemos a coleta (colheita) de sangue para descobrirmos a
tipagem sanguínea e o fator Rh.
Materiais utilizados:
- 3 Placas de vidro;
- 3 microtubos;
- 1 lanceta;
- reagentes A, B e Rh.
Procedimento:
1) Com a lanceta, furar o dedo indicador para fazer
a colheita do sangue;
2) Pingar uma gota de sangue em cada placa de
vidro, devidamente identificada (A, B e Rh);
3) Pingar uma gota de reagente sobre o sangue
(reagente A na placa de vidro A, reagente B na placa de vidro B e reagente Rh
na placa de vidro Rh);
4) Com a ajuda do microtubo, misturar o sangue e o
reagente;
5) Esperar o resultado.
Análise dos Resultados:
Por meio dos reagentes, podemos definir o tipo sanguíneo do
indivíduo.
O sangue tipo A se aglutina após o contato com o soro
anti-A; o sangue tipo B se aglutina em contato com o soro anti-B; o sangue tipo
AB se aglutina tanto com o soro anti-A quanto com o soro anti-B; o sangue tipo
O não se aglutina.
O sangue com o fator Rh + se aglutina com a presença do soro
anti-D.
Aprendizado sobre a aula prática:
Com essa aula prática, pudemos ver que, por mais
simples que seja um procedimento laboratorial, é necessário extremo rigor nos
procedimentos. Todo o processo deve ser muito bem organizado para que não
tenhamos erros nos resultados. No caso da tipagem sanguínea, não podemos
demorar na hora de pingar os reagentes, pois o sangue pode coagular rapidamente
fora do corpo e alterar o resultado. 


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