quinta-feira, 2 de maio de 2013


          Nossa ultima aula foi de lactato. O lactato é um subproduto do metabolismo alático. A medida em que é aumentada a intensidade do exercício, também se aumenta a produção de lactato sanguíneo.  Abaixo do primeiro limiar, o sangue consegue remover todo o lactato produzido – é chamada de uma zona sub-aerobia. A partir que se atinge o primeiro limiar até chegar no segundo, nosso corpo ainda consegue remover grande parte do lactato, mas sua concentração sobe aos poucos – entre o primeiro limiar e o segundo é dividido em zona aerobia extensiva e intensiva. Quando se é atingido o segundo limiar a produção de lactato aumenta absurdamente e o exercício termina em seguida por consequência da acidez no sangue – é chamada de zona anaerobia.
           Nesta aula, através de um teste de esforço, pretenderiamos descobrir o primeiro e segundo limiares de lactato – estes que são imprencídiveis para realizar uma periodização de treinamento de um aluno ou atleta. O teste seria realizado num cicloergometro, no laboratorio de fisiologia da UFRGS e seriam coletados amostras de sangue a cada 30 segundos e simultaneamente seriam coletados dados através da ergoesperiometria, para posteriomente compararmos os dois métodos. Infelizmente, o aparelho medidor de lactato, não estava funcionando. Desta forma, acabamos coletando a frequência cardiaca e os dados que o ergoespirometro forneceu.
           O teste foi semelhante ao da esteira, entretanto ao invez de aumentar a velocidade, era aumentada a carga durante o teste e exigido que o avaliado pedalasse numa faixa de rotações pré-determinadas no início do teste.
            Como resultado do teste, encontramos que o vo2 máximo do avaliado era de 18ml/Kg/m, inferior ao teste da semana passada na esteira em que foi 24ml/kg/m. Com isso, chegamos a conclusão em aula que o cicloergometro subestimou o vo2 do avaliado. Além disso, comparamos o gráfico que utilizamos o vo2 e o que utiliazamos a FC, e existe a possibilidade de descobrir os limiares nos dois testes. O que se torna muito usual para um profissional da Educação Física, em vista que, é muito mais barato utilizar um frequencimetro para descobrir os limiares, do que trazer um aluno/atleta num laboratorio para fazer um teste de vo2.













WILMORE, JH; COSTIL, W; KENNEY, WL. Fisiologia do esporte e exercício. Barueri - São Paulo. Manole 2010.

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