Nossa ultima aula foi de lactato. O lactato é um subproduto
do metabolismo alático. A medida em que é aumentada a intensidade do exercício,
também se aumenta a produção de lactato sanguíneo. Abaixo do primeiro limiar, o sangue consegue
remover todo o lactato produzido – é chamada de uma zona sub-aerobia. A partir
que se atinge o primeiro limiar até chegar no segundo, nosso corpo ainda
consegue remover grande parte do lactato, mas sua concentração sobe aos poucos –
entre o primeiro limiar e o segundo é dividido em zona aerobia extensiva e
intensiva. Quando se é atingido o segundo limiar a produção de lactato aumenta
absurdamente e o exercício termina em seguida por consequência da acidez no
sangue – é chamada de zona anaerobia.
Nesta aula, através de um teste de esforço, pretenderiamos
descobrir o primeiro e segundo limiares de lactato – estes que são
imprencídiveis para realizar uma periodização de treinamento de um aluno ou
atleta. O teste seria realizado num cicloergometro, no laboratorio de
fisiologia da UFRGS e seriam coletados amostras de sangue a cada 30 segundos e
simultaneamente seriam coletados dados através da ergoesperiometria, para posteriomente
compararmos os dois métodos. Infelizmente, o aparelho medidor de lactato, não
estava funcionando. Desta forma, acabamos coletando a frequência cardiaca e os
dados que o ergoespirometro forneceu.
O teste foi semelhante ao da esteira, entretanto ao invez de
aumentar a velocidade, era aumentada a carga durante o teste e exigido que o avaliado
pedalasse numa faixa de rotações pré-determinadas no início do teste.
Como resultado do teste, encontramos que o vo2 máximo do
avaliado era de 18ml/Kg/m, inferior ao teste da semana passada na esteira em
que foi 24ml/kg/m. Com isso, chegamos a conclusão em aula que o cicloergometro
subestimou o vo2 do avaliado. Além disso, comparamos o gráfico que utilizamos o
vo2 e o que utiliazamos a FC, e existe a possibilidade de descobrir os limiares
nos dois testes. O que se torna muito usual para um profissional da Educação
Física, em vista que, é muito mais barato utilizar um frequencimetro para
descobrir os limiares, do que trazer um aluno/atleta num laboratorio para fazer
um teste de vo2.
WILMORE,
JH; COSTIL, W; KENNEY, WL. Fisiologia do esporte e exercício. Barueri - São
Paulo. Manole 2010.









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